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Quarta-feira, 8 de Outubro de 2008

Opiniões

 

Cheguei a casa…
 
“São 8h00 e o despertador toca Justin Timberlake para bem me acordar…bahh mais uma vez ainda antes de abrir os olhos passa-me diante dos olhos o dia que me espera… estou cansada! Começo a imaginar mil e uma desculpas para não ir trabalhar… dormi mal, tive uma insónia, estou doente! Desculpas para quê? Desculpas para quem?
Como eu queria ficar em casa, dormir até mais tarde, ouvir música, passear, apanhar sol, fazer um bolo ou até arrumar a casa… fazer qualquer coisa que não me fizesse vestir, maquilhar, calçar o salto e por o meu melhor sorriso para mais um dia!
Vai ser mais um daqueles dias que vou chegar ao final do dia e gritar pelo menos dez vezes “Mas porque é que eu dei uma de independente e não me casei e não virei dona de casa?”
Ah ah ah
Hoje, por acaso, começei mesmo a divagar com os meus colegas sobre o assunto “Independência Feminina” e eis que me surge um email cheio de conteúdo interessante acerca do tema e dai surge o verdadeiro ponto deste post…
Afinal quem terá tido a excelente ideia de que a mulher deveria reivindicar os seus direitos? Eu digo-vos, foi uma senhora de seu nome Beth Friedman… Esta senhora que num dia qualquer se deve ter lembrado que não gostava de soutiens ou de espartilhos semeia a semente da rebeldia entre outras quantas e decidiram todas lutar pelo “seu espaço”… (mas onde é que estas senhoras andavam com a cabeça???? Afinal um soutien faz milagres e um espartilho puxa pela cabeça de qualquer um e transforma a figura mais vulgar na mais esbelta… bah antiquadas!) Por esta altura a mulher detinha o domínio total de um homem, eles dependiam delas para comer, beber, vestir e até para se exibirem aos amigos… até aqui já chegamos todas e todos à conclusão “Mas afinal para que é que andaram para ai a lutar pelo espaço? Burras pah!” Mas agora, nos dias que correm, temos ai os “nossos” homens todos confusos, não sabem qual o seu papel na sociedade, fugindo de nós como o diabo da cruz!
Pronto, a brincadeirinha das mulheres revoltadas encheu-nos de deveres lançando-nos num mundo cheio e ao mesmo tempo vazio!
Se pensarem bem, antigamente, um casamento era “até que a morte nos separe”…
 Se pensarem bem, porque é que um sexo que tinha tudo do bom e do melhor e que só tinha que se preocupar em ser frágil se lembrou de se armar em independente e trabalhador? Começamos a ficar mais expostas, começamos a correr mais riscos, começamos a ter mais obrigações e mais responsabilidades, começamos a exigir mais e mais de nós, temos que estar em forma, sem estrias ou celulite, bem depiladas, sorridentes, perfumadas, manicure bem-feita, um curriculum bem recheado…
Enfim viramos super mulheres mas com a agravante de continuarmos a ganhar menos do que os homens, lavamos, passamos, cozinhamos e quando é o caso ainda tratamos dos filhos… ah e dividimos as despesas da casa!!!
O que devemos fazer afinal? Abdicar do nosso pedestal para viver no conforto caseiro em que a nossa única dúvida seja qual a toalha de mesa a utilizar nesse dia para agradar ao marido ( e perdoem-me todas as donas de casa porque também digo isto com todo o respeito) ou manter com unhas e dentes o nosso posto de trabalho e demonstrar que nos conseguimos mais e melhor do que eles, que também temos mérito e que merecemos muitas vezes ganhar mais do que eles?
Num dia destes estava no desabafo via msn com uma excelente ouvinte, amiga e futura companheira de viagem, que me falou de um filme com o Sr Jack Nicholson, "Somthings Gotta Give”, e com o facto de o senhor na tela passar a envolver-se com miúdas fúteis e novas, até que um dia conhece a mãe de uma delas e há o tal clique… isto porquê? Porque no fundo o que se quer quando se chega a casa no final de um dia, no final de uma vida, é alguém que fale a mesma linguagem que nós, que partilhe dos mesmos interesses, que partilhe as nossas paixões… podemos passar uma vida a pensar que gostamos de branco e na realidade é o vermelho que nos faz felizes… espero que tenham captado a mensagem ;)… não me estou a perder…
E isto tudo para concluir que sim a mulher está cada vez mais inteligente, mais independente, mais trabalhadora e isso intimida, assusta e afasta “o” homem e eles acabam por optar por caminhos mais fáceis e menos inteligentes, porque não dão luta, porque fazem o que lhes mandam, porque só respiram!
Por isso meus amigos e minhas amigas expressem por favor a vossa opinião sobre o meu rasgo de inspiração (ou não) de post e digam-me:
Concordam que as mulheres estão de facto a assustar os homens?
Homens estão a sentir-se ameaçados por esta “era de terror”?
E afinal andamos aqui todos no branco e realmente queremos vermelho na nossa vida?
 
Fico a aguardar…
 
 
 
Misteriously J
sinto-me: curiosa
música: Somewhere only we knew

publicado por thestarsareshining às 00:08

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